Boa tarde!!
Está tudo fixe?
Já que passei vários dias a ler esta obra com, ao todo, 734 páginas (pelo menos a minha cópia, mas a minha cópia é antiga e a história está dividida em
dois volumes, )… Onde é que
eu ia?
Ah! Já que passei tanto tempo a lê-lo e acho que é uma obra que nos deixa a pensar, achei que
seria interessante fazer uma resenha da mesma. Então vamos lá!
Ficha Técnica
Título: Os Maias (é o título original visto que a
obra é portuguesa)
Autor: Eça de Queirós
Nº de páginas: 734
Sobre o autor
(coisa nova J, decidi complementar as resenhas com informações do
autor!! )
José Maria de Eça de Queiroz (1845-1900) foi um dos mais importantes escritores
portugueses da história.
Foi autor, de romances de reconhecida
importância como Os Maias e O Crime do Padre Amaro; este último é considerado por muitos o melhor
romance realista português do século XIX.
A ação de Os Maias passa-se
em Lisboa, na segunda metade dos séc.XIX.
Esta obra retrata a burguesia
portuguesa no final do século XIX acabando, igualmente, por criticar socialmente
e politicamente a sociedade dessa mesma época.
Para além de relatar a história de
três gerações da família Maia ( O patriarca da família, Afonso da
Maia, o seu filho, Pedro, e o seu neto, Carlos), também nos dá a conhecer a
história do trágico amor de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Esta tragédia começa quando Pedro Maia se apaixona por
Maria Monforte, conhecida como a negreira e filha de um homem com um
passado polémico. Sem o consentimento do pai, Pedro da Maia casa-se com Maria causando
a separação de pai e filho.
Maria Monforte e Pedro acabam por ter uma filha e depois
um filho. Porém, Maria abandona Pedro e foge com um amante levando também a sua
filha com o pretexto de já estar muito apegada à menina.
Pedro da Maia, depois de muitos anos sem ver Afonso, vai
ter com o pai num estado desesperado… Este acolhe o filho e o neto; Porém,
Pedro não resiste à dor que sente e suicida-se.
O filho de Pedro, Carlos, fica aos cuidados de Afonso
tornando-se um homem inteligente e forte, no entanto estas qualidades não
evitaram a desgraça que se abateu sobre si.
E mais não conto! Acho até que contei demais… Não?
Achei o livro denso e cansativo devido ao exagero dos
detalhes e descrições. Perdi-me na quantidade de jantares e festas em que
Carlos da Maia e o seu companheiro João da Ega participaram!! Fiquei tão
aborrecida nestas partes!! (Ai se a minha professora de português lê isto … ahah) Para
além de algumas personagens chatas que não contribuíram, na minha perspetiva, NADA para a intriga.
Embora ter achado algumas partes secantes, adorei e
fiquei super interessada e intrigada com outras partes!
Não é um livro que se leia bem, não! Exige muita
paciência e afinco no entanto, é uma história que fica na memória.
Não vou avaliar este livro de 1 a 5 porque estou ainda um
pouco baralhada com o que sinto sobre este livro uma vez que senti sentimentos
distintos enquanto lia, deste ódio, interesse até desespero! Ahah
Vocês já leram este livro? Se sim, o que acham do mesmo?
Até à próxima!
-Banal
Girl
Estudei "Os Maias" no secundário mas só li algumas partes (as mais importantes). No entanto, já olhei várias vezes para o livro e pensei em ler toda a história, só por lazer e sem me sentir obrigada.
ResponderEliminarAdoro "Os Maias", principalmente o Damaso ;) Na escola, não me interessei muito pela estoria, mas depois ao fim destes anos, voltei a pegar no livro e a desfrutá-lo como deve ser haha :D
ResponderEliminarJá li o livro mas há muitos, muitos anos. Contudo, gostava de o reler.
ResponderEliminarÉ o meu livro preferido... Sim, é denso. Sim, é cheio de detalhes, mas todos eles são importantes para contar a história: o Ramalhete é descrito com pormenor porque é tão vital como qualquer outra personagem e ao descrever quem o decorou, estava a descrever o Afonso e o Pedro da Maia... Acho-o um livro fascinante. A minha cópia já está velhinha de tão lida!
ResponderEliminarLi nos tempos da escola. Recomendo.
ResponderEliminarLi por alto no secundário. Quero reler, agora como deve ser.
ResponderEliminarÉ o MEU livro de eleição! Não é fácil: deve ser lido com vontade e não por obrigação, como na escola. Quando o estudei, já o tinha lido antes e tinha adorado! Sim , tem muitos detalhes, descrições e "rodriguinhos", mas isso apenas transforma os lugares e personagens secundárias em algo verdadeiramente "vivo": nenhuma personagem, por pequeno que seja o seu papel na história, é bidimensional, sente-se como única! Os espaços contam as suas próprias histórias! O que me ri com algumas passagens... durante muito tempo era o meu Prozac: quando precisava de me animar ou relaxar, lia algumas passagens... rsrsrsr! Acho que já estou com saudades e pronat para mais uma leitura! Obrigada por me relembrares!
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