Olá!
Hoje trago-vos a minha opinião do livro Koldbrann escrito pela Ana Cláudia Dâmaso.
Num mundo apocalíptico, a população saudável vive em
cidades-bunker, chamadas de fortalezas, que os protegem dos perigos do mundo
exterior, onde é melhor morrer, que deixar de ter o sangue vermelho.
A limitação da liberdade alheia cria estruturas sociais muito restritas que
todos são obrigados a cumprir.
Esta é a história de Diana Salvatore, uma jovem que se revolta contra o destino
que lhe foi imposto.
Caríssimo leitor, aviso já que vou ser extremamente honesta nesta opinião. Não pretendo ser rude ou "má", apenas trago a minha opinião. Se gostaste deste livro, ótimo! No entanto, tenho de ser sincera e dizer o que me vai na alma e o que realmente acho desta obra.
Confesso que o livro tomou um rumo que eu não estava à espera. Estava à espera de um livro com muita ação, um livro dinâmico. No entanto, creio que estava um pouco enganada. Para mim, não aconteceu nada super cativante e "uauh" até à página 300 e pouco. Até este ponto, a história roda quase exclusivamente em torno de uma rapariga que não gosta da sociedade em que vive. 80% do livro são partes em que a personagem principal, Diana, reclama da situação em que se encontra e faz birra.
Outro pormenor que me fez um pouco de confusão foi a mudança constante de língua. Entendo que, com esta característica, a autora quisesse tornar o livro mais dinâmico e diferente, no entanto, acho que tornou os diálogos menos naturais e mais forçados.
Para ser sincera, não me consegui identificar com a personagem principal nem criar laços com a mesma. A personagem acaba por cair em muitos clichés do género "eu não quero saber dos rapazes mas tenho uma longa fila de pretendentes" e etc.
É verdade que o livro tem várias características muito atrativas como o próprio mundo, a sua organização e até algumas personagens muito diferentes e cativantes como, por exemplo, a Emma e a Nicole. Porém, existem pormenores da história (e algumas decisões tomadas pelas personagens) que não me permitiram gostar da mesma.
Admito que quero ler os livros seguintes para ver se a história me consegue conquistar e para ver a evolução da escrita e da história.
E tu, já leste este livro?
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