sexta-feira, 10 de agosto de 2018

O Terceiro Desejo, opinião do Hex

Olá pessoal! 

Lembram-se que eu tinha desafiado o meu namorado (viciado em jogos de computador) a ler um livro que inspirou um jogo e a dar a sua opinião aqui no blog? Um ano depois e aqui está a opinião ! ahah Have fun!


Bem, bom dia, boa tarde, boa noite, para todos os que lerão aqui, noutro país, à noite, de dia ou tarde.
Introduções feitas, esta resenha/opinião estava prometida há mais de um ano, e hoje venho-a trazer, uma comparação do "Terceiro Desejo" de Andrzej Sapkowski com os jogos originados pelos seis livros que constituem o mundo de Withcher, de Geralt de Rívia, mais propriamente o primeiro título “The Witcher”.
Embora o primeiro livro tenha descrito por completo o trailer do primeiro jogo, não podemos dizer que o jogo copiou o primeiro livro ou que o jogo segue uma ordem concisa dos livros, pois os livros não são nada mais do que pequenos saltos temporais contando estórias e aventuras de Geralt delineando e complementando a história principal. Deparei-me que o jogo seguiu muito pouco o primeiro livro, pelo menos não no início, (não consegui acabar de jogar na sua totalidade), porém, o jogo leva em consideração toda a ordem cronológica dos livros e apresenta ao jogador a "vida" de Geralt o mais concisa possível pegando em todas as histórias dos livros.
Reparei que os livros dão mais detalhes logo a partir do início, (primeiro livro), de personagens importantes na história de Geralt e do mundo de Witcher, enquanto o jogo só dá essa informação em pequenos detalhes, quando realmente são necessários no jogo, ou só os apresenta noutro título não os detalhando. Um destes exemplos é a estória de Ciri, que para quem jogou o terceiro título e último de Witcher sabe bem quem é, provavelmente não sabe completamente de onde ela vem ou como se tornou aquilo que se tornou, porém, essa estória é detalhada para os mais perspicazes no primeiro livro dos seis, O Terceiro Desejo. Em alternativa, os jogos apresentam mais estórias de Geralt construídas e feitas em “side quests”, ou outras alternativas às estórias criadas pelo autor, no qual ele mesmo disse:
“O jogo – com todo o respeito, mas finalmente digamos abertamente – não é uma uma “versão alternativa”, nem uma sequela. O jogo é uma adaptação livre contendo elementos do meu trabalho; uma adaptação criada por diferentes autores”
 ("The game - with all due respect to it, but let's finally say it openly - is not an 'alternative version', nor a sequel. The game is a free adaptation containing elements of my work; an adaptation created by different authors")Fonte 
Portanto,  se quiserem uma versão inalterada da estória de Geralt de Rívia e seus companheiros e companheiras, amantes e inimigos, aconselho apenas a lerem os livros, porém para pessoas como eu que não se contentam com a metade, que querem tudo e todos os tipos de fins e estórias de Geralt, aconselho a jogarem os jogos também pois Witcher é um jogo de escolhas e as vossas escolhas importam para o fim de cada missão, umas menos importantes outras mais, mas acreditem que cada escolha fará vocês avaliarem a sua humanidade e a humanidade de outros. Witcher não é nada mais do que uma forte crítica à sociedade de forma pura e crua e tanto os livros como os jogos lhe dão ênfase. Em alguns aspetos, o jogo completa os livros e, pelo enredo dos três, e os gráficos do último título, vale a pena jogar e completar por completo a grandiosa estória de Geralt de Rívia.
Com isto dito, fica ao vosso critério o que vão fazer a seguir, ler ou jogar, ou jogar e ler….
Cumprimentos,

Hex.


  

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