sábado, 3 de agosto de 2019

Um mundo ideal, review

Boa tarde,
Eu gosto muito do Aladdin e dos dois filmes criados pela Disney sobre ele. Desta forma, quando reparei neste lançamento, tive logo de solicitar um exemplar à editora para poder ler e falar convosco sobre este livro.


O Aladdin é um Rato da Rua. Não há como negar. Ele, tal como os outros, só quer sobreviver a mais um dia de pobreza em Agrabah. A Jasmine é uma princesa, prestes a entrar num casamento arranjado. Tudo o que ela quer é escapar a esse destino e ver o que está para lá dos muros do palácio. Mas tudo irá mudar quando o conselheiro de confiança do sultão, Jafar, ascende subitamente ao poder. 

Com a ajuda de uma lâmpada ancestral, o Jafar decide quebrar as leis da magia e adquirir controlo sobre a vida e a morte. Em breve, o Aladdin e a deposta princesa Jasmine terão de se unir ao povo de Agrabah, lançando uma rebelião que trave o ditador enlouquecido. Só que essa luta pelo poder tem um preço elevado e ameaça destruir o próprio reino. 

Esta não é a história que já conhecem. Esta é uma história sobre o poder. Sobre revolucionários. Sobre o amor. E sobre um único momento que muda tudo.

Sinceramente, gostei deste livro, mas não amei.
Primeiro que tudo, tenho de referir que gostei muito da capa e dos detalhes nas páginas.
Gostei muito do tom em que este livro começou e tenho de parabenizar a autora pelo ambiente que criou. Através das suas descrições, Liz Braswell faz o leitor sentir que está a entrar nos filmes e no ambiente dos mesmos.
Quantos às personagens, gostei da adição de novas personagens. Penso que, ao adicionar mais personagens, Liz permitiu ao leitor conhecer mais sobre o mundo bem como a população que o habita. A autora criou personagens completas e com alguma graça. 
Uma coisa que realmente me chateou foi a falta de desenvolvimento no romance. Os filmes das Disney são contos de fadas, o amor simplesmente acontece. Quando entrei neste livro e vi que tinha perto de 400 páginas, considerei que este ponto iria ser melhor desenvolvido. Mas estava plenamente enganada. As personagens apaixonam-se à primeira vista e passados apenas alguns dias e momentos juntos já se amam. Não há qualquer desenvolvimento, não há demonstração de química. Simplesmente vêem-se um ao outro, interessam-se e apaixonam-se perdidamente. 
Quanto ao enredo, achei interessante, mas não achei excelente e demais. Confesso que por volta da página 290 estava um pouco entediada e senti que estavam a encher chouriços. Para além disto, a premissa principal que é dada ao leitor é um pouco mentira, explicarei o porquê mais abaixo na secção de spoilers. 
Quanto à escrita, é simples e torna muito fácil perceber a história.

SECÇÃO DE SPOILER
Como referi anteriormente, a premissa "E se o Aladdin nunca tivesse encontrado a lâmpada" engana o leitor e faz com que o mesmo pense que não haverá lâmpada e que será uma história sem génio e magia. Ou então, que é outra pessoa que encontra a lâmpada. No entanto, nesta história, é mesmo o Aladdin que encontra a lâmpada, a única diferença é que ele não consegue fugir logo da gruta e Jafar foge com a lâmpada. A frase está totalmente errada, é Aladdin que encontra a lâmpada.
Senti-me um pouco enganada e, ao ler esta frase, pensei mesmo que a história ia ser muito diferente, épica e especial.
Fim de SPOILER

Concluindo, gostei do livro, mas considero que já li melhor.
Classifico-o com 3,3 estrelas em 5!

Leitura com o apoio de...





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